A aula que jornalistas faltaram


A recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, no O POVO, sobre o desempenho do prefeito Sarto (PDT), mostrou a fragilidade com que jornalistas e blogueiros tratam com números. Apesar de o prefeito de Fortaleza apontar 16% no critério ótimo/bom e 39% no critério ruim/péssimo, parte da mídia se atentou aos 42% de regular para apontar a gestão como “boa para regular”, enquanto uma minoria aloprou com uma reeleição tranquila de Sarto, quando sequer a intenção de voto foi tratada pelo Datafolha.

Sem paixão política, Sarto teve o pior desempenho que um prefeito de Fortaleza já amargou, inclusive abaixo dos dois piores momentos da ex-prefeita Luizianne Lins, explorada eleitoralmente em 2020 pelo PDT, partido de Sarto, como a “pior prefeita do Brasil”, mesmo à época a então prefeita sendo avaliada em meio a somente oito capitais, tendo ficado na oitava colocação.

Na pesquisa Datafolha, Sarto foi o nono colocado entre dez capitais, à frente somente da gestão de Belém. Mesmo assim, houve quem tratasse o pífio desempenho como positivo, ao colocar o prefeito de Fortaleza entre os dez melhores do Brasil.

Leituras equivocadas como o fraco desempenho de Sarto levam bolsonaristas a acreditarem em fraude eleitoral…

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